Além de Stéfanie, o grupo ainda conta com Fabrício Reis (guitarra), Luciano Dorneles (guitarra), Hércules Moreira (baixo) e Cristiano Reis (bateria) e está na estrada há dois anos. A banda gravou o álbum em um estúdio improvisado em uma chácara. Para a vocalista, o clima diferenciado ajudou no processo.
"Foi bem inusitado. Meu pai tem um sítio e levamos todo equipamento para lá. Tivemos até que serrar algumas portas para passar com eles", contou. "Tínhamos de manhã até a madrugada para gravar. Podíamos fazer som sem ser escravo de horário e isso tirou um pouco a frieza dos estúdios. A gente gravava um pouco de cada coisa e em 20 dias terminamos tudo", explicou.
O álbum do grupo, produzido por Aquiles Priester, do Hangar, ainda foi finalizado na Alemanha por Tommy Newton, que já assinou trabalhos do Gamma Ray e Helloween.
Mudança
Já trabalhando em um cenário segmentado, o grupo ainda enfrenta a dificuldade de morar no Rio Grande do Sul. "Estamos nos mudando em breve para São Paulo para fortalecer a banda. Além da cena daqui não ser tão boa, até por uma questão geográfica", contou. "Aqui no sul hoje é tudo rock. Parece que todo mundo só sabe fazer esse som e a gente se sente prejudicado", completou.
Stéfanie ainda apontou que a cena do metal brasileiro em si deve mudar radicalmente nos próximos tempos. "Precisamos dar uma reciclada. Os próprios músicos precisam de uma injeção de ânimo, falta confiança", disse. "Você ouve uma banda de metal e parece que todas são iguais. Precisamos de uma novidade", afirmou.
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